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QUE HISTÓRIA É ESSA? Breves considerações sobre Transmedia Storytelling por Thais Duque Estrada
Já comentamos aqui anteriormente, no post "Diálogos de tirar o chapéu", que ferramentas
poderosas podem ser banalizadas, quando mal utilizadas; falamos naquele
momento, sobre Dinâmicas de Grupo.
Hoje retomamos essa discussão, mas com outro tema: Transmedia
Storytelling; conceito que vem sendo muito badalado e quem tem sido
destaque em timelines, blogs, palestras. Vários estudiosos apontam esse conceito como
sendo uma caminho absolutamente inovador, já outros argumentam que isso é
apenas mais um “rebatizado” de velhos conceitos, que em breve sairá de moda,
dando lugar a uma próxima febre.
O fato é que, para nós, se não existe história, não existe identidade.
E tão importante quanto inovar, é mergulhar a fundo nas novas descobertas; é
amadurecer “antigos” conceitos. Copiar
produtos e serviços é conduta corriqueira no mercado, mas sua história, ninguém
pode copiar; ela é única, singular, só sua. E com uma boa história em mãos, é
possível inovar na maneira de contá-la. Contadores de história podem explorar
as mesmas narrativas, mas nunca o farão de forma idêntica.
Nesse sentido, se pensarmos no cenário atual, concluiremos
que essas possibilidades se amplificam, na medida em que aumentam, a cada dia,
a variedade de “modalidades de consumo”
dessas histórias; as pessoas vêm criando contornos cada vez mais únicos para
suas experiências, ao consumirem determinada história.
Essa gama de formatos disponíveis, faz do consumidor, muitas
vezes, o colaborador de determinada marca, uma vez que através das redes, ele
indica, critica, compartilha suas experiências, da mesma forma que se faz
protagonista da história que quiser. E isso acaba por determinar, com freqüência,
o rumo da história da marca. Sendo assim, independente do grau de
originalidade que o conceito possa ter e, sabendo do impacto que essas
experiências têm nas decisões e nos vínculos dos usuários com relação às
marcas, é inegável o grande potencial engajador dessa ferramenta, que faz da
história da marca, a história do cliente.
Fazer o bem, mas olhar a quem por Thais Duque Estrada
Lançar ou não novos produtos no mercado, antes deles se apresentarem como uma necessidade ou um desejo expressos pelo consumidor é uma discussão bastante abrangente. Aguardar o momento em que o mesmo já tem a consciência do que quer ou do que necessita, minimiza os esforços para o seu desenvolvimento, bem como os riscos de fracasso. A contrapartida é a dificuldade em se destacar no mercado, visto a enorme concorrência.
Mas como "escutar" os desejos latentes em um determinado nicho de mercado?
Isso só é possível se, com empatia,você se aproximar de seu cliente; observá-lo em seu dia-dia, pois é ali que aparecerão desconfortos ou necessidades mal atendidas.
Quando essas necessidades fazem-se recorrentes ou intensas, desejos latentes revelam-se e expressam-se através de sentimentos.
Momentos desagradáveis ou gratificantes e desejáveis, encerram reações emocionais "incontroláveis"; "involuntárias", como raiva, impaciência, alegria, tristeza, etc. Como, por exemplo, a irritação de uma dona de casa, com o odor de alho e cebola impregnados nas mãos ou a angústia de uma mulher com relação ao longo período em que permanece no cabeleireiro.
Ou seja, se os desejos são latentes e, portanto, subjacentes, os sentimentos e emoções desencadeados por eles, não.
A criatividade por si só, não se sustenta, se não houver sensibilidade. E essa sensibilidade deve ser canalizada para o seu cliente, para que você não caia na armadilha de utilizá-la para supor o que você desejaria no lugar dele.
"Fazer o bem, sem olhar a quem", definitivamente, não contempla inovação.
Mas como "escutar" os desejos latentes em um determinado nicho de mercado?
Isso só é possível se, com empatia,você se aproximar de seu cliente; observá-lo em seu dia-dia, pois é ali que aparecerão desconfortos ou necessidades mal atendidas.
Quando essas necessidades fazem-se recorrentes ou intensas, desejos latentes revelam-se e expressam-se através de sentimentos.
Momentos desagradáveis ou gratificantes e desejáveis, encerram reações emocionais "incontroláveis"; "involuntárias", como raiva, impaciência, alegria, tristeza, etc. Como, por exemplo, a irritação de uma dona de casa, com o odor de alho e cebola impregnados nas mãos ou a angústia de uma mulher com relação ao longo período em que permanece no cabeleireiro.
Ou seja, se os desejos são latentes e, portanto, subjacentes, os sentimentos e emoções desencadeados por eles, não.
A criatividade por si só, não se sustenta, se não houver sensibilidade. E essa sensibilidade deve ser canalizada para o seu cliente, para que você não caia na armadilha de utilizá-la para supor o que você desejaria no lugar dele.
"Fazer o bem, sem olhar a quem", definitivamente, não contempla inovação.
Pinterest + Inspiração = Excelente ação de relacionamento
A marca de absorventes Kotex lançou uma campanha muito interessante, através do Pinterest. A mecânica foi:
Até o vídeo que descreve a ação é inspirador!
- Selecionou 50 mulheres cujos "pins" são considerados inspiradores;
- Observou as imagens e os assuntos para descobrir o que AS inspirava;
- Transformou estas inspirações em um presente para cada uma delas;
- Para recebê-lo, precisavam fazer um "repin" da imagem do pacote.
Até o vídeo que descreve a ação é inspirador!
Ferramentas visuais para estrategistas: lançamento dia 13 de setembro na ESPM
Vale a pena conferir a apresentação abaixo e comparecer no lançamento, para conhecer de perto os idealizadores deste projeto que facilitará muito a vida de executivos, empreendedores e consultores. Dia 13 de setembro às 19h00.
QUEM ESTÁ FALANDO? EU OU O MEU CLIENTE? Conversando sobre a empatia com Thais Duque Estrada
Muitas discussões
a respeito da empatia -do que ela significa e de como atingi-la, vêm ocorrendo
ao lado de considerações sobre inovação.
Se o que me faz buscar a melhor solução é eu me colocar no lugar do outro para entender sua necessidade, tá fácil. Eu realizo essa simulação e pronto. Será que isso é empatia?
Se o que me faz buscar a melhor solução é eu me colocar no lugar do outro para entender sua necessidade, tá fácil. Eu realizo essa simulação e pronto. Será que isso é empatia?
Talvez esse
seja um exercício imaginativo bastante rico, porém distante do que é
fundamental para eu, efetivamente, reconhecer
a emoção do outro.
Ouvir o
outro com a intenção de entender literalmente
o que está sendo dito é ouvir com o intuito de entender as frases que estão
sendo pronunciadas, que é completamente diferente do ouvir para captar o significado e as emoções envolvidas no contexto.
A busca pela
compreensão do outro não deve esbarrar em nossas crenças pessoais. Dessa
maneira, eu imagino o outro a partir das minhas próprias emoções e convicções. Se
eu ouço meu cliente com a intenção de esclarecê-lo ou de convencê-lo, já não
houve empatia.
O ganho secundário de empatizar é o desprendimento gradual de nossos -muitas vezes rígidos- padrões. Tendemos a uma repetição quase que compulsiva, que pode ser aplacada, quando eu descubro o que está “dentro” do outro e, consequentemente, acesso minha “matéria-prima” inconsciente.
O ganho secundário de empatizar é o desprendimento gradual de nossos -muitas vezes rígidos- padrões. Tendemos a uma repetição quase que compulsiva, que pode ser aplacada, quando eu descubro o que está “dentro” do outro e, consequentemente, acesso minha “matéria-prima” inconsciente.
Empatizar não é misturar-se ao outro. Empatizar
é sintonizar-se com o outro. Mas isso só é possível, se você também buscar essa
sintonia com seus próprios desejos e emoções. Só assim, será possível saber se
quem está falando é o seu cliente e quem
é que o está escutando.
Em busca da Divergência por Thais Duque Estrada
Tim Brown,a grande referência em
desenvolvimento de experiência baseada na criatividade, propõe a divergência
como pressuposto para haver inovação;a busca incessante por ampliar a variedade
e a quantidade de possibilidades, ao invés de restringi-las.
Através da abordagem do design thinking, postula que explorar novos direcionamentos ao final do processo de inovação é de pouca valia;sugerindo, assim, que o problema seja muito bem trabalhado, antes de haver foco na solução.
A tônica é explorar ao máximo a divergência, antes de criar a convergência. A solução, quando surge logo no início de um processo, não precisa ser descartada, mas não deve ser utilizada.
Nos faz atentar ainda, para o fato de que grandes volumes de dados de mercado não substituem a sua empatia e experiência com o seu cliente, ou seja, a aproximação do cliente é a peça chave. A busca pela emoção de seu usuário, resultará em uma melhor solução. E tendo em vista que o mesmo é sempre o maior especialista em “seu” assunto, transformá-lo em parceiro, não só o faz disparador de vários insights, como resulta em uma sólida fidelização, muito mais difícil de ser destruída por seus concorrentes.
Com o intuito de enfatizarmos a necessidade da cocriação, criamos o subtítulo Aprendendo a olhar no plural, para a pílula de nome Eu, Tu, Eles.
Esse foi apenas um recorte da nossa conversa com o Citibank, que “ingeriu”- mais uma vez- nossa Pílula de Conhecimento: EU,TU,ELES – Aprendendo a Olhar no Plural.
Fotos aqui: Facebook Studio Ana Puglia
Através da abordagem do design thinking, postula que explorar novos direcionamentos ao final do processo de inovação é de pouca valia;sugerindo, assim, que o problema seja muito bem trabalhado, antes de haver foco na solução.
A tônica é explorar ao máximo a divergência, antes de criar a convergência. A solução, quando surge logo no início de um processo, não precisa ser descartada, mas não deve ser utilizada.
Nos faz atentar ainda, para o fato de que grandes volumes de dados de mercado não substituem a sua empatia e experiência com o seu cliente, ou seja, a aproximação do cliente é a peça chave. A busca pela emoção de seu usuário, resultará em uma melhor solução. E tendo em vista que o mesmo é sempre o maior especialista em “seu” assunto, transformá-lo em parceiro, não só o faz disparador de vários insights, como resulta em uma sólida fidelização, muito mais difícil de ser destruída por seus concorrentes.
Com o intuito de enfatizarmos a necessidade da cocriação, criamos o subtítulo Aprendendo a olhar no plural, para a pílula de nome Eu, Tu, Eles.
Esse foi apenas um recorte da nossa conversa com o Citibank, que “ingeriu”- mais uma vez- nossa Pílula de Conhecimento: EU,TU,ELES – Aprendendo a Olhar no Plural.
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