Biomimética: qual a importância para as marcas?

Como eu havia dito ontem, a entrevista de Fred Gelli me instigou a procurar mais informações a respeito do ecodesign. Meu primeiro contato com o assunto aconteceu apenas há alguns meses, quando um colega recomendou a palestra de Janine Benyus em evento do TED-2009, que apresentou vários produtos e embalagens como repetição perfeita de soluções já encontradas na natureza.
Abaixo a palestra, também em evento do TED, na qual Fred Gelli detalha um pouco mais como o desenvolvimento de um projeto pode se inspirar na "metodologia" da natureza:
1)Busca da otimização: caminho ótimo, ou seja, sem desperdícios;
2)Atenção aos ciclos, em oposição ao pensamento linear;
3)Consciência da interdependência, em oposição à visão fragmentada da realidade.
Estes pontos também deveriam ser considerados em um projeto de construção de marca, certo?
Vale a pena assistir ao vídeo inteiro.
Quando abordou a questão da interdependência, lembrei de outra palestra, mais uma vez do TED, com o Ricardo Guimarães (Thymus Branding):
 pensarmos a marca como um discurso ideológico que circula entre todos os discursos que fazem parte de nossa cultura ("ecossistema" dos discursos), o paralelo com a natureza já pode ser feito em um campo absolutamente abstrato. 
Mas também podemos pensar na concretude da realidade, aonde a propaganda, a embalagem, o produto e todas as outras formas de manifestação de uma marca fazem parte do cotidiano ("ecossistema") dos consumidores. O paralelo continua sendo válido.
A natureza como inspiração é uma perfeita tradução do "design thinking": razão e emoção na busca de soluções, sempre conscientes de seus impactos.*


*como disseram os palestrantes brasileiros, são necessárias disposição e energia na direção de somar, trocar e misturar experiências e conhecimento: interdependência ou morte!