Esta não é a versão verdadeira da caranga, ok? É segredo ainda.
Nos primeiros dias vou pegar uma carona na caranga Sputnik que explora a cidade e garimpa opções de diversão que ainda não estejam nos guias culturais: vale festa, exposição, show em locais abertos ou outro programa alternativo onde haja pessoas que adoram ser referência de não referência, que são curadoras do seu lifestyle. E, claro, vou experimentar tudo isso.
Depois deste aquecimento, como já serei amiga das donas da caranga, vou convidá-las a passear por lugares onde possa encontrar homens interessantes, fazer novas amizades e, quem sabe, até me apaixonar. Tenho certeza de que elas adorarão me acompanhar no espaço Rafael Reis, onde homens que não têm vergonha da sua sensibilidade se reúnem para apreciar arte, participar de palestras ou qualquer outra experiência que os leve à reflexão, interação e conhecimento. Em outro dia, iremos para o centro da cidade conhecer o coletivo de moda, arte, design e literatura Felipe Ramirez, tomaremos um café delicioso, garimparemos livros interessantes e encontraremos pessoas intensas, preocupadas em recuperar a memória da cultura e trazê-la para o seu cotidiano. No terceiro dia, visitaremos o espaço da Uniko para comprar um presente para o meu irmão que é extremamente preocupado com a sua aparência, moderno e mistura momentos de formalidade com a maior descontração. Completando o dia presentes, passaremos na Coffee on the Rocks, porque só lá encontro várias opções para meu sobrinho que pratica esportes urbanos (skate, mountain bike, pakour) e se preocupa demais não só com a sua imagem, mas também, com a adequação de suas roupas aos esportes praticados.
A esta altura, já estarei morrendo de vontade de colocar meus pés na água salgada. Aguardem a continuação!
